É vedada a cópia de qualquer parte do material para uso comercial, mas que para finalidades científicas,

culturais e técnicas poder-se-á copiar partes, desde que solicitado ao autor e citando explicitamente a fonte.

 

Arquitetura Orgânica

Fritz Wessling, arquiteto

 

Apresentamos o primeiro capítulo do livro de Fritz Wessling, arquiteto

alemão, que o escreveu especialmente para ser aqui publicado. Dada a

falta dessa literatura no Brasil e o grande interesse por esse tema, os

outros capítulos serão publicados em números subseqüentes da revista.

 

I- O século do desafio

"O problema não é a energia atômica. O problema é o coração do

homem." Albert Einstein 

 

O homem é construtor. O fenômeno da cultura humana, desde tempos

remotos, trouxe o impulso da construção de ambientes que não só

ofereciam abrigo e proteção, mas também refletiam sentimentos e

qualidades da alma humana. Nesse sentido, a evolução da arquitetura é

também a manifestação do desenvolvimento da consciência humana!

Deste caminhar, através das épocas, o homem-construtor legou-nos

inúmeros monumentos íntimos, tocantes, grandiosos e imponentes.

Pirâmides, templos, catedrais eram expressões do que o homem sentia,

enraizado na sociedade e no cosmo. Seu relacionamento com forças

trancendentais ou metafísicas era intenso, explícito e forte, e serviu para

guiá-lo em sua vida exterior. O que nos daria uma melhor imagem da

espiritualidade egípcia do que as pirâmides, ou os templos de Luxor? O que

nos proporcionaria uma vivência melhor do pensar e sentir harmonioso da

época grega do que o belo equilíbrio da arquitetura do Partenon? O que

nos transmitiria a sensação mais comovedora e imediata da filosofia e do

misticismo do fim da Idade Média do que a catedral de Chartres? A

espiritualidade de épocas passadas eternizou-se nesses monumentos de

religião e transcendência. Vivências de sentimentos humanos que se

tornaram pedra.

 

E hoje? Qual é o sentir e o pensar do homem moderno que se expressa na

arquitetura contemporânea? O que se perdeu, e o que se ganhou, desde

aquelas épocas? É evidente ter havido grandes rupturas, tanto a nível de

"estilos" ou de arquitetura realizada, como a nível de relacionamento que o

próprio homem veio a ter com o seu ambiente edificado.

 

O desenvolvimento da arquitetura sofreu, no primeiro quarto deste século,

revoluções convulsivas. A herança do passado, o "estilo" encontrado, até

então, na história, tinham sistematicamente deixado de satisfazer a

sociedade industrializada, céptica. Com o pensar científico, e não mais o

religioso, com os abalos políticos e culturais da primeira guerra mundial, a

ruptura e o desenraizamento tornaram-se definitivos, universais. Houve o

corte radical de todas tradições passadas, e procurou-se criar, a partir daí,

a arquitetura nova, autêntica, moderna.

 

Este processo de busca de novas fontes culminou nos anos vinte, tendo

sido preparado a partir da primeira metade do século anterior, com

trabalho de pioneiros notáveis.

 

Para conter a destruição de valores artísticos e humanos, ocorrida no

período da industrialização, o inglês William Morris (l834-l896) procurou

revigorar o artesanato, não como nostalgia do passado, mas como

elemento básico da futura sociedade, mais justa, criativa e harmoniosa. O

misticismo ardente do catalão Antoni Gaudi (l852-l926) ficou imortalizado

nas fantasias de pedra, imaginativas, tortuosas, suplicantes, policromadas

de Barcelona. Os representantes da Arte Nova, em vários países,

procuraram novas fontes de inspiração na graça, leveza, nos mistérios da

natureza, usando formas do mundo vegetal, tentando dar "vida" aos

materiais da arquitetura, nas artes decorativas. Inspirado pelo seu

"mestre" Louis Sullivan (1856-l924), o norte-americano Frank Lloyd Wright

(1869-1959) encontrou nova unidade nos elementos arquitetônicos, do

mobiliário à decoração, dos espaços interiores aos exteriores, tudo

interligado numa ordem geométrica. Assim cria configurações espaciais

abertas e fluentes, a partir dos materiais nativos da região. Renovar,

repensar, reformular não só a arquitetura e as artes, mas a cultura

moderna era o ideal destes pioneiros, ora subentendido, ora explícito. O

impulso de integrar, reunindo as artes, para ligá-las à vida diária, preparou

o caminho para a procura da "obra de arte integral" (Gesamtkunstwerk),

particularmente vivida nos anos vinte.

 

Outros pioneiros seguiram vias diferentes. A produção industrial, a

"estética do vapor transatlântico", os volumes básicos estereométricos e

as cores primárias exerceram um grande fascínio sobre muitos

representantes de vanguarda. O suíço-francês Le Corbusier (1887-1965)

definiu que a casa era a "máquina de habitar", que a linha curva era

adequada ao burro e a linha reta ao homem. Os edifícios deviam ser

levantados do chão, sobre pilares ("pilotis"), com telhados rasos que

serviriam de jardim artificial. A "Bauhaus" procurou, pelo menos na sua

fase inicial nas artes plásticas, formas determinadas pela lógica, pela

funcionalidade e pelo processo industrial da produção dos objetos de uso

diário. Walter Gropius (1883-1969) diretor-fundador da "Bauhaus", e um

dos seus sucessores, Mies Van Der Rohe (1886-1969), ambos alemães

que, antes da guerra, emigraram para os Estados Unidos, eram os

principais autores desta inovação. Tornou-se famosa a divisa de Mies "less

is more" (menos é mais), simplificadora, eliminadora de coisas supérfluas.

Na fase decisiva do desenvolvimento, estas tendências racionalistas,

funcionalistas adquiriram hegemonia, em escala mundial. O edifício era

considerado o resultado de inalteráveis causalismos. Sua realização era

consequência de processos industrializados, sendo considerada a

criatividade individual arbitrária. Assim surgiu a arquitetura - a primeira na

história, com característica universal - cuja linguagem simplificada, de

disciplina austera, se firmou, durante várias décadas, na única, verdadeira

e válida abordagem à arquitetura.

 

Em contrapartida a estas qualidades tão "objetivas", grande insatisfação

chegou à consciência do público e dos profissionais desde os anos

sessenta, manifestada em muitos livros, artigos, e até mesmo em

comícios. Foram, publicamente, denunciados a frieza, o anonimato, o

isolamento social, o desrespeito pela natureza humana, que inclui o

emocional, não se limitando às regras da geometria e da lógica. As cidades

eram rodeadas de bairros residenciais, grandes blocos de prédios - todos

novos, modernos, higiênicos, bem planejados (mas essencialmente

iguais)... E, nesta "brave new world", todos os desejos de modernidade, de

conforto, pareciam estar bem satisfeitos, no entanto, começaram a surgir

sintomas de insuficiências graves; no Brasil, a recusa dos favelados de

mudar para as novas e "melhores" moradias. Nos países desenvolvidos

houve até o aumento dos índices de criminalidade e de doenças

psiquiátricas, seguido do despovoamento dos referidos bairros, onde as

pessoas não queriam mais viver. Em St. Louis, USA, em 1973, um

complexo residencial com dezenas de blocos, construído por arquiteto

renomado, *1 ainda em boas condições, foi dinamitado. Os motivos foram

problemas incontroláveis de criminalidade ou vandalismo. Esta demolição

marcaria simbolicamente o fim da fase da arquitetura moderna.

 

Desde então, o panorama mundial tem sido aberto à coexistência pluralista

das várias correntes. O "funcionalismo" dos tecnocratas, alvo de violentas

críticas dos anos 70, continua a dominar uma elevada percentagem nas

construções hoje realizadas - como se nada tivesse acontecido - e resulta

numa estética banal ou inexistente. Certos arquitetos preferem a

aparência de elementos técnicos nos edifícios, que ficam expostos à vista,

levando ao extremo a idéia da "casa-máquina ", dos anos vinte. O "Centre

Pompidou", em Paris, a principal realização desta linha de pensar, exibe e

articula em cores brilhantes tudo o que, tradicionalmente, se esconde não

só vigas, pilares, elementos estruturais de aço, mas todas as instalações,

escadas rolantes, condutos de águas, de esgotos, de ar condicionado, dão

assim o aspecto de um gigantesco aparelho que engole, transporta, digere

pessoas. E paradoxalmente, este edifício destina-se a um museu, um

centro cultural!

 

O aspecto "formal" da arquitetura foi marginalizado durante várias

décadas, pelo tabu do antiformalismo dominante, agora ponto de partida

para várias tendências. Longos anos de austeridade formal, de rigor

intelectual, tinham provocado a "fome", tanto do público, como dos

arquitetos. A arquitetura não trazia mais imagens fortes, explícitas e

perceptíveis, já não falava aos sentimentos, já não despertava

curiosidade. A ressurreição da criatividade formal se mostrou

extremamente diversificada. A resposta foi o individualismo, sem barreiras,

o "fazer o que lhe apetecia", nascido da atitude de protesto contra as

correntes principais da arquitetura, da cultura em geral.

 

Assim surgiram, por exemplo, povoações espontâneas, sobretudo norteamericanas,

da geração "hippie"; nestas "drop cities" a fantasia

individualista substituiu os códigos estreitos de comportamento e de

linguagem arquitetônica da sociedade, e os ensinamentos dos índios de

outrora sobre a harmonia entre homem e natureza contam bem mais do

que a doutrina funcionalista. Outras tentativas de reinstaurar a liberdade

da linguagem formal conseguiram assumir nos últimos 15 anos papéis da

arquitetura oficial, espelhando-se no pós-modernismo e no racionalismo. O

que estas tendências têm em comum é que ambas anulam o postulado

"form follows function" de Louis Sullivan - a frase que na época marcou o

fim do formalismo sem sentido, do ecletismo, e que, seguramente contra a

vontade do seu autor, se tornou o dogma da arquitetura funcionalista.

Tanto para o pós-modernismo, como para o racionalismo, o ponto de

partida é outra vez a forma: uma ordem formal, visual, que o arquiteto

concebe e que dá uma "rosto", uma identidade estética, uma

personalidade inconfundível ao edifício. As outras duas condicionantes

principais - o uso funcional e a parte técnica - contam menos, e por vezes

são sujeitos aos compromissos. O racionalismo usa elementos básicos da

geometria para criar relacionamentos formais da diversidade ou da

uniformidade, com partes que se repetem, e outras que se opõem, nas

polaridades arquetípicas de grande/pequeno, quadrado/redondo,

direito/curvo, ortogonal/oblíquo - muitas vezes num jogo estético de

extremo requinte. O pós-modernismo, por outro lado, baseia-se na idéia

de que a leitura dos elementos arquitetônicos é feita essencialmente a

nível de significados. Com estes, o arquiteto pode jogar, às vezes com

seriedade, às vezes com bom humor, ironia ou até sarcasmo. Assim

aparecem elementos do mundo da publicidade comercial, bem como

citações da história da arquitetura, mas fora do contexto, ou com materiais

diferentes: o frontão do templo grego em traves de aço laminado,

escritórios com a planta cruciforme das catedrais góticas, e até um

restaurante que parece um pato gigantesco. O discurso é de leveza e

"souplesse", e a ironia desfaz o peso do vocabulário usado. Não é

surpreendente ver que o pós-modernismo foi nos anos 70 recebido por

alguns como a grande revelação, e o renascimento da arquitetura como

arte é considerado, por outros, apenas uma espécie de charlatanismo

intelectual e um regresso ao ecletismo do século XIX

 

Funcionalismo tecnocrata, "high tech", arquitetura individualista,

racionalismo, pós-modernismo: a situação de hoje, nos anos 90, parece

tão diversificada, policêntrica, aberta, e sem conclusão, como estava há

pouco mais de 70 anos atrás, na fase pioneira do desenvolvimento

moderno. Será que a arquitetura moderna falhou, até a data presente, ao

ser incapaz de encontrar a sua própria identidade? Será que o balanço da

arquitetura do nosso século é apenas indecisão, ou um caminho perdido?

 

São raras, na história, tais situações de pluralismo, de coexistência, na

mesma época e no mesmo lugar, de tendências e estilos variados. São

épocas de transição, em que uma ampliação de consciência está

acontecendo. A realidade, as aspirações culturais são demasiadas para se

esgotarem numa só corrente incontestável. Ninguém possui a verdade

única, ela está entre as diferentes correntes, cada uma por si contribuindo

para a "totalidade", uma qualidade superior que neste momento nos é

desconhecida. Assim, a arquitetura moderna fica redefinida, não como algo

de fixo, estático, num estilo já alcançado, mas algo em pleno

desenvolvimento, por descobrir um caminho apenas meio percorrido. Nesta

óptica, sente-se atualmente uma franca tolerância em relação àqueles que

seguem caminhos diferentes, o que não evita confrontos e discussões.

Mas, será suficiente deixar o assunto? É suficiente dizer que não sabemos

ou que tudo é possível? Ou falta dar mais um passo, procurar mais um

elemento decisivo?

 

Voltando ao princípio deste capítulo: o desenvolvimento da arquitetura

reflete a evolução da consciência humana, em hieróglifos de aço, tijolos,

concreto, numa escala que é nem mais nem menos a transformação

gradual da face do nosso globo. A incerteza da situação atual é apenas o

sintoma de que na nossa cultura, em geral, a questão da identidade

espiritual e cultural continua em aberto, em plena busca das grandes

decisões e da ampliação da consciência de todos nós. Quem é o homem

moderno, desligado das tradições, independente e só, sem a base firme de

valores filosóficos e éticos do homem de épocas passadas? Produto de

condicionantes práticos éticos ou sociais, condenado a reagir, ao invés de

agir? Uma espécie de cérebro com pés, um computador ambulante? Uma

complexa máquina bioquímica, com o destino predeterminado pelos

condicionantes genéticos? Ou um bicho-do-mato entregue aos instintos e à

sexualidade, satisfeito só quando tem o que quer? Um homem lobo do

homem, sempre pronto a vencer, dominar o outro?

 

A situação do homem moderno parece a viagem de Ulisses, no mito grego,

de barco entre dois rochedos gigantescos, ameaçando engoli-lo, a qualquer

momento. A predeterminação pela lógica fria, pela tecnologia, por um

lado, e o individualismo ilimitado e egoísta, por outro; em palavras

incisivas, o homem-máquina e o homem-animal. Tudo isso se reflete na

arquitetura contemporânea, seja de tecnocratas ou de "high-tech", seja de

formalismo artificial ou de individualismo arbitrário. E torna-se inevitável a

pergunta: existe um terceiro caminho, o da liberdade ética e individual,

capaz de abrir passagem entre estes dois conceitos opostos, entre os dois

rochedos, relatados na viagem de Ulisses?

 

Neste contexto, a obra arquitetônica e filosófica de Rudolf Steiner,

austríaco, (1861 - 1925) é ainda pouco conhecida. Até há pouco tempo

era considerada apenas um fenômeno isolado, sem influência para o

desenvolvimento geral. Recentemente a sua obra não tem sido indiferente

a historiadores independentes, como Dennis Sharp e Wolfgang Pehnt*4,

revelando que, afinal, Rudolf Steiner era um dos arquitetos mais originais

e notáveis da época. Hoje, a história da arquitetura moderna não se

escreve sem mencionar o nome dele. Além disso, nas últimas décadas,

cada vez mais arquitetos reconhecem na obra de Steiner uma fonte de

inspiração para a própria prática profissional.

 

O mesmo acontece em domínios tão diversificados como a medicina, a

agricultura, a economia, a pedagogia, as letras e as artes; cada vez mais

pessoas, em quase todos os países da cultura ocidental, incluindo o Brasil e

Portugal, descobrem na teoria e na prática a relevência das propostas de

Steiner, encaminhando numerosas iniciativas e projetos que trabalham

conforme o seu método.

 

Talvez seja uma razão para esse interesse crescente o fato de que a

preocupação central de Rudolf Steiner era, desde o início, justamente esta

questão "Quem é o homem moderno?", na sua dimensão cognitiva,

emocional, volitiva. Steiner leva em consideração a evolução da

consciência humana, através da história, a situação presente da perda

quase completa de raízes espirituais, e na sua busca de novas perspectivas

para o futuro, numa época dominada pelo materialismo e intelectualismo.

Era evidente para ele a necessidade de o homem moderno encontrar,

numa grande virada de renovação cultural, um novo enraizamento em

realidades supra-sensíveis, espirituais, ocultas. Os seus caminhos de

filósofo, escritor e ocultista levaram Rudolf Steiner a fundar, em 1913, um

próprio movimento esotérico, a "Antroposofia". Característico para este

movimento antroposófico é, em contraste com outras correntes ocultistas,

um forte impulso de não se limitar aos estudos, reuniões, as "séances",

mas sim de impulsionar a vida cotidiana, cultural, artística, prática, com os

resultados desta ciência espiritual, tão objetiva como as outras ciências.

Tal enriquecimento dos diversos domínios da vida humana seria baseado

não em doutrinas ou regras de comportamento a serem seguidas coletiva

ou individualmente, mas na livre vontade de cada um praticar um caminho

de auto-aperfeiçoamento descrito por Steiner, a fim de melhor servir aos

outros e tornar-se elemento de uma nova sociedade.

 

Neste contexto da fundação e consolidação do movimento antroposófico

surgiu a necessidade de criar um próprio edifício para as diversas

atividades, sobretudo conferências e apresentações teatrais. Rudolf

Steiner insistiu que este novo edifício, mais tarde chamado Goetheanum,

tivesse características radicalmente inovadoras, e assumiu a

responsabilidade pela sua arquitetura, elementos esculturais e pictóricos -

apesar de não ter tido qualquer experiência prévia como arquiteto.

Os capítulos seguintes procurarão contar a história desta obra, dar uma

introdução à sua linguagem formal. Assim responder-se-ia melhor à

questão do seu lugar no contexto da arquitetura moderna, e estudar-se-ia

a relação entre a filosofia e a arquitetura antroposóficas.

 

Referências:

1) Minoru Yamasaki.

2) Charles Yenks: "The Language of Post-Modern Architecture".

3) Tudo isso pode parecer exagerado nesse contexto, mas é evidente que

muitos fenômenos da cultura erudita e popular de hoje nos sugerem

justamente que o homem é ou um animal, embora muito evoluído, ou uma

complexa máquina: desde Freud, Darwin e o Behaviourismo até a

engenharia genética, aos filmes no cinema e na televisão (com milhões de

pessoas ao seu alcance...), e às estratégias da publicidade comercial...

4) -Wolfgang Pehnt "Die Architektur des Expressionismus"Stuttgart 1973;

ingl. "Expressionist Architecture"London 1973.

- Dennis Sharp: "Modern Architecture and Expressionism", London 1966.

- Henry-Russell Hitchcock: "Architecture - Nineteenth and Twentieth

Century", Penguin Books, London 1958.

- Max Bücher, Erwin Heinle: "Bauen in Sichtbeton"Stuttgart 1966, ingl.

"Building in Visual Concrete", Technical Press, London 1967.

- Ulrich Conrads, H.H. Sperlich: "Phantastische Architektur"Ullstein, Berlin

1960.

- Numerosas publicações em revistas de arquitetura: vide bibliografia em

R.Raab, A Klingborg, Ake Fant "Eloquent Concrete Rudolf Steiner Press,

London 1979, e em Hagen Biesantz, Arne Klingborg "Das Goetheanum -

Der Bau-Impuls Rudolf Steiners" Philosophisch - Anthroposophischer

Verlag, Goetheanum, Dornach 1978.

"Embora muitos acreditem que o materialismo da nossa época é causado

pelo excesso de leituras materialistas, o ocultista sabe que isto tem pouca

influência. O importante é o que os olhos vêem, pois influencia o processo

na alma que se passa mais ou menos no inconsciente. Isso tem significado

eminentemente prático." (R. Steiner 14.09.1907)

 

 

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